A vida é uma constante repressão de nossos impulsos. Em muitas situações nos pegamos pensando, qual
o sentido da minha vida? O que eu estou fazendo comigo? E nos deparamos com o sentimento
de raiva ou tristeza diante da vida que levamos .
Então por que não nos permitimos experienciar a vida de forma
plenamente, sentindo prazer nas coisas, desfrutando das nuances e prazeres que
as experiências vividas nos proporcionam.
Dentro de nós existe uma grande voz julgadora, originada de
nossas mais remotas experimentações com o mundo externo, principalmente nas
representações advindas de nossos pais. Essa enorme vontade de julgar o tempo
todo e se autojulgar, acaba por reprimir nossos desejos e impulsos. É difícil não
julgar, mas, quando damos espaço ao não julgar, algo novo entra no lugar e esse
algo pode ser aquilo que sempre esperamos experimentar.
Não confrontando a teia de nossas defesas inconscientes, não
trazendo à tona nossos mais obscuros desejos, escolhemos ficar presos no emaranhado
e confuso conflito distônico.
Nos permitir é fundamental para que tenhamos conteúdo e
referência daquilo que nos faz bem e também daquilo que não queremos mais.
Ao nos permitir vivenciarmos um amor, estaremos entrando no
campo do ilusório, onde aquele sentimento de estar apaixonado nos proporciona
ver a vida com um olhar radiante, vendo cores vivas, percebendo cheiros e
perfumes que nos agradam, porém, se nessa paixão não houver correspondência ou
mesmo ao término de um relacionamento, iremos passar pelas dores causadas pelas
expectativas criadas em torno dessa relação. Dores profundas e marcantes.
Muitos por falta de coragem, autoconfiança ou mesmo amor próprio, estão em
relacionamentos onde não existem concordâncias entre os pares, e entram no
ciclo das discussões permanentes, se arrastando numa relação conflituosa e
desprazerosa, se sentindo anuladas. Então pergunte-se “Estou feliz? Era esse
tipo de relação que eu buscava?”
Outros por ter passado por experiências traumáticas, fecham-se
num casulo, criando uma armadura em volta de seus sentimentos e não se abrem à
novas oportunidades, deixando de viver o grande amor da sua vida por medo de se
permitir entregar por completo novamente.
Sonhos são deixados de lado. Formações acadêmicas, viagens, o
lazer com os amigos, a profissão desejada, tudo fica apagado. E por trás
da vida estável e do pseudo controle da rotina diária, existe uma
fina camada de terra que esconde um vulcão prestes a entrar em erupção,
sedento de realizações e satisfação.
É necessário ressignificarmos nossos traumas e tirar o
aprendizado do que ocorreu no passado.
Tenha consciência dos seus medos, enfrente-os e
permita-se!!!!
Como Freud uma vez disse: “Quando
a dor de não estar vivendo for maior que o medo da mudança, a pessoa muda”.
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