É época de fazer a
retrospectiva de mais um ano que se completa, época de levantar as perdas e
contar os sucessos. Diante desse cenário, as emoções podem ser de felicidade e prazer pelas
conquistas, como também de tristeza e insatisfação quando olhamos para trás e o que se enxerga é apenas uma folha em branco.
Quando trazemos para o
racional, sabemos que pouca coisa muda com as festas de final de ano, com a
passagem de Natal e da virada do ano, mas simbolicamente e culturalmente criamos
uma expectativa em cima do que se passou e do que há por vir.
Época de promessas a serem
cumpridas, metas e serem atingidas, sonhos e serem conquistados e mais uma vez
também da autossabotagem.
Todo esse turbilhão de
emoções causado pelas festas de fim de ano, cria uma certa ansiedade, que para
muitos é percebido com o sentimento de fracasso, já que as metas e objetivos
não foram alcançados, outras percebem como medo do novo, medo de recomeçar, e alguns percebem como missão cumprida.
Essa passagem que
simbolicamente fazemos na noite de Réveillon, é como uma oportunidade de
nascimento para o despertar da consciência e do autoconhecimento, uma oportunidade
de encararmos a vida como de fato é, sabendo que pela frente teremos que transpor
dificuldade que nos trarão experiência e crescimento, vitórias que nos trarão a
sensação de plenitude e felicidade.
É tempo de encerramento de ciclos, e quando falamos em encerramentos, também estamos falando de inícios, uma oportunidade de fazer diferente, que mudar algo, de conhecer, crescer e descobrir o verdadeiro ser que existe em cada um.
E o mais bonito de se ver é a
chama da esperança que brilha ainda mais nesta época, a esperança de uma vida
melhor, completa, satisfeita, realizada, equilibrada.
Você tem mais uma vez a oportunidade
de ser o protagonista da sua vida, tomando as rédeas e a responsabilidade pelas
escolhas feitas.
Por Sérgio Costa - Psicanalista
Por Sérgio Costa - Psicanalista
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